12 Noites na Nora
15 a 30 de Julho | 2011 | Serpa
Sexta 15 Julho
Pinto Ferreira
"Têm nome de jogador de futebol, de empresário do Alto Minho ou até, se lhe juntarmos a devida designação, de Doutor (com ‘d’ grande). Mas isso é puro engano. Os Pinto Ferreira são uma banda pop. Sim, uma banda pop. Em duo. Um é o Pinto outro o Ferreira. Ora bem, há neles qualquer coisa de uns Divine Comedy já idos, não só pela construção pop das canções mas também pela ironia que apresentam, por exemplo, em ‘Elogio da Estupidez'"
in Subscuta: http://subscuta.blogspot.com
Ao vivo, os Pinto Ferreira apresentam-se num formato de "power trio" num concerto repleto de canções pop energéticas que viajam por ambientes bipolares entre sentimentalismos ingénuos, amores obsessivos e a estupidez humana.
Sábado 16 Julho
Márcia
A Márcia toca desde os 13, compõe com a guitarra e a voz. As letras dela são poemas, muitos de amor, embora não todos. Quase nunca sai da harmonia. Mantém-se no fio da beleza, correndo o risco do sentimental, sem se assustar com ele, mas resistindo-lhe através do requinte poético e melódico. De encher o coração...
Domingo 17 Julho
Ovelhas Clandestinas de Madalena Vitorino
Inspirado na obra "Raúl, o Pastor" de Eva Muggenthaler
Raul era um rapaz e era pastor. Um dia decidiu deixar o campo e partir para a cidade levando, sem saber, as suas 24 ovelhas, clandestinas, nas malas. Mesmo quando ele se apaixona, na cidade, a lã das saudades que se desfia das ovelhas puxa-o de volta para o campo. Um espectáculo sobre amores e saudades, que viaja na linha dos comboios que partem e que chegam.
Encenação de Madalena Victorino Co-criação de Miguel Fragata, Tânia Cardoso, Joana Manaças e José Luís Costa. Técnica: Teresa Miguel Apoio: SOU-Movimento e Arte
Terça-Feira 19 Julho
Revista (En)Cena
(En)Cena - Grupo de teatro da escola secundária de Serpa
Em palco, por um lado, a Revista brejeira, através de quatro soltos, alternando números falados com outros cantados e também dançados e, por outro, o Teatro, elitista, do tempo de Grécia Antiga.
Vinte elementos levarão à cena o "(En)Cena" em Revista ao longo dos seus quinze anos de existência.
A Loja das Lamparinas
Teatro da Terra
com Elsa Galvão e João Didelet
Este projecto surge da especial vocação e entendimento artístico de dois actores com larga experiência na construção de personagens, onde a comicidade acompanha uma grande versatilidade do trabalho de actor. Foram seleccionados 22 contos/histórias originários de vários pontos geográficos e temporais, criando uma cadência narrativa coerente com um resumo das questões essenciais que preocupam a Humanidade nos últimos dez mil anos, um pretexto para brincar reflectindo sobre problemáticas filosóficas, religiosas e sociológicas que se nos deparam na nossa vida em sociedade.
Encenação e interpretação
Elsa Galvão e João Didelet
Musica: Miguel Fevereiro
Figurinos: Andreia Rocha
Desenho de luz:Pedro Domingos
Produção: Teatro da Terra 2011
mais info em:teatrodaterra.wordpress.com/
Quinta 21 Julho
As leis fundamentais da estupidez humana
AL-MaSRAH Teatro
Porque razão um estúpido é mais perigoso que um bandido?...
A nossa vida é pontuada por acontecimentos em que incorremos em perdas de dinheiro, tempo, energia, apetite, tranquilidade e bom humor por causa das improváveis acções de alguma absurda criatura que, nos momentos mais impensáveis e inconvenientes, nos provoca prejuízos, frustrações e dificuldades, sem ter absolutamente nada a ganhar com o que fez. Ninguém sabe, percebe ou pode explicar porque é que essa absurda criatura faz o que faz. De facto, não há explicação, ou melhor, há uma única explicação: a pessoa em questão é estúpida.
A nossa vida é pontuada por acontecimentos em que incorremos em perdas de dinheiro, tempo, energia, apetite, tranquilidade e bom humor por causa das improváveis acções de alguma absurda criatura que, nos momentos mais impensáveis e inconvenientes, nos provoca prejuízos, frustrações e dificuldades, sem ter absolutamente nada a ganhar com o que fez. Ninguém sabe, percebe ou pode explicar porque é que essa absurda criatura faz o que faz. De facto, não há explicação, ou melhor, há uma única explicação: a pessoa em questão é estúpida.
A partir de Carlo Maria Cipolla; Encenação Patrícia Amaral; Intérpretes Bruno Martins e Pedro Ramos; Sonoplastia e desenho de luz Valter Alves
Sexta 22 Julho
Carlos Mendes
“ERA UMA VEZ…NA MARGEM ESQUERDA"
“ERA UMA VEZ…NA MARGEM ESQUERDA”
Canções como Ruas de Lisboa, Alcácer que vier, O meu menino povo, Amélia dos olhos doces, e muitas outras pertencentes à historia da musica portuguesa, irão desfilar no palco da alegria e dos afectos. A poesia de Manuel da Fonseca, Miguel Torga, Manuel Alegre, Carlos de Oliveira, Antonio Botto, Bernardo Santareno, Papiniano Carlos, Fernando Pessoa, e muitos outros poetas do Séc.XX, musicados por Carlos Mendes.
“O imprevisto é o lema”
Sábado 23 Julho
B Fachada
"Há dois anos ninguém lhe sabia o nome. Mas já se torna claro que é o maior escritor de canções português da sua geração. Desde João Peste ou António Variações que não havia esta vibração e frescura que só quem canta com a verdade na voz consegue comunicar. O seu poder resulta, acima de tudo, de uma leitura de crítica e lucidez de ímpeto inquebrantável."
Domingo 24 Julho
Há lobos sem ser na serra
Baal17
Criação Colectiva, a partir de métodos participativos com escolas do 1.º Ciclo de Serpa
A partir de “Pedro e o Lobo” de S. Prokofiev e de ateliês com crianças e idosos, “Há lobos sem ser na Serra” brinca com a linguagem e os códigos teatrais. Tudo para contar uma história que, fugindo ao certo e errado, fala de medo, amor, descoberta e transgressão numa relação entre um avô, um neto e uma ameaça que podia muito bem ter a forma de um lobo.
Ideia e concepção geral: Marco Ferreira I Interpretação: Filipe Seixas, Rodrigo Martins e Vânia Silva I Cenografia e figurinos: Bruno Guerra I Desenho de Luz: Paulo Troncão I Construção de cenário: João Sofio e João Sousa
Terça 26 Julho
Os Filhos de Lumière
Apresentação de filmes realizados por alunos das escolas Secundária e Abade Correia da Serra de Serpa, Profissional Fialho de Almeida, de Vidigueira, e Básica José Afonso de Alhos Vedros, no âmbito do programa "Cinema, cem anos de juventude".
A cANTORA
Projecto – Espectáculo dos alunos do Mestrado em Teatro da Universidade de Évora nos Ramos Actor e Actor Marionetista, a partir do conto ‘Josefina, a Cantora ou o Povo dos Ratos’, de Franz Kafka
Quarta 27 Julho
Jorge Serafim
Stand up comedy
Jorge Serafim define-se “como um esmerado cozinheiro nas artes da boa disposição. Narrador de histórias rocambolescas onde habitam personagens pitorescos em situações que não lembram nem ao diabo, gosta de as temperar com uma pitada de absurdo e mais duas de imprevisto”
Está quase tudo dito...
Está quase tudo dito...
Sofia Bernardo
AcTORDOADO, Sit Down Comedy
(porque eu não sei fazer Stand Up)
Sofia Bernardo fala-nos, de uma maneira divertida e com um humor de alguma forma contundente, da vida de uma actriz em Portugal. É uma crítica satírica à forma como hoje, no nosso país, encaramos o trabalho do actor e o papel do teatro na sociedade.
Quinta 28 Julho
Europa
Teatromosca
*espectáculo criado em residência artística nas Noites na Nora, mais informação em RESIDÊNCIAS
A partir do segundo volume da trilogia literária de John Berger, Once in Europa (1983), aprofundamos ainda mais a questão da modernização do mundo rural que começou por ser representado pelo escritor inglês em Pig Earth (1979). Trata-se de uma colecção de histórias, em que o amor e a indiferença constituem uma parte essencial da vida das personagens, e mostra como o mundo rural retratado no primeiro romance tende a desenvolver-se e a modernizar-se, criando cada vez mais injustiças.
O espectáculo é interpretado por três actores e um músico. Em cada lugar onde for apresentado, a companhia realizará um workshop no qual poderão inscrever-se até doze pessoas (actores profissionais, amadores e outras pessoas sem formação artística, com mais de cinquenta anos).
Textos|John Berger Tradução, adaptação e encenação|Pedro Alves Assistente direcção|Mário Trigo Cenografia|Pedro Silva Vídeo|Sérgio Santos Ilustração|Alex Gozblau Design gráfico|Rafael Galhardas Desenho de luz|Carlos Arroja Operação de som e luz|Mário Trigo Fotografia|Ricardo Pereira Coordenação do Projecto Criar Afectos|Marisa Pereira Produção|teatromosca
Interpretação|Pedro Almeida (músico), Samuel Alves, Ana Gil e João Miguel Rodrigues e grupo da residência artística de Serpa
Sexta 29 Julho
Nuno Prata
Com o fim dos Ornatos Violeta, Nuno Prata lançou-se num projecto a solo baseado em composições originais e em português. Depois do álbum de estreia, Todos os Dias Fossem Estes/Outros, Nuno Prata está de regresso aos originais com Deve Haver (editado a 25 Outubro de 2010), um disco sincero e transparente, onde o músico se coloca várias questões, que poderão ser facilmente identificadas por muitos da sua geração.
Sábado 30 Julho
A Caruma
"Poderiam ser histórias exclusivas de Alfama ou de Santos, de Marvila ou Bairro Alto, mas não são. Poderiam ser histórias exclusivas de amor engano, de paixão embuste, ou taberna madrugada, mas não são. O território dos Caruma abrange imensas freguesias, e o seu universo é mais amplo que os motes que sugerem. Quem nos traz esta pop-marialva traçada a tinto fanfarra com tiques à Emir Kusturica sabe muito destas coisas, e está pronto a correr o risco que uma entrada a pés juntos acarreta! Esta malta vai dar muito que falar..." Carlos Matos (in Fade In)