A 15 de Julho ouvem-se Violinos, sem telhado
PINTO FERREIRA abrem a porta às Noites na Nora


Um é o Pinto, o outro o Ferreira.

Ambos partilham um anónimo escritório, localizado onde quer que a nossa mente o coloque. Vivem, se assim o quiserem chamar, enterrados em papeis suspirando amiúde enquanto olham de soslaio o relógio de parede tentando que as horas tenham menos minutos e estes menos segundos num jogo eternamente perdido mas que lhes é impossível não jogar.
Trauteiam melodias que ninguém reconhece enquanto tamborilam nos tampos da mesa os ritmos das mesmas munidos apenas de um lápis. Aguardam todos os dias, a libertação concedida graciosamente pela 18ª hora do dia. Nessa altura afrouxam os nós de gravata e correm...
Foi durante um pleno e rigoroso inverno (entre Janeiro e Março de 2010) que todos os dias, um a seguir ao outro, o Pinto e o Ferreira se fizeram peregrinos dos Estúdios do Olival,
O resultado são nove canções que viajam por ambientes bipolares entre sentimentalismos ingénuos, amores obsessivos e a estupidez humana.
No estúdio, com Fred Ferreira na bateria, Filipe Valentim nos sintetizadores e Nuno Espírito Santo no baixo, deram vida e exploraram as várias hipóteses para um punhado de canções que tinham sido escritas com as palavras de Pedro Malaquias. O álbum contou com a produção de Flak e com as participações especiais de Gonçalo Galvão no tema “Às vezes sou visitado” e Márcia Santos no tema “Maravilhosa Estupidez”.
O primeiro single a ser lançado chama-se “Violinos no telhado”. Uma história de não-amor. O 2º chama-se "Elogio da estupidez". O 3º veremos e o 4º idem...